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História da Bolsa

novembro 23, 2009

   

Seja ela bordada em tapeçaria, com malhas de metal, ou ostentando o luxo da Belle Epoque. O fato é que, com o passar dos anos, a bolsa cada vez mais se consolida como um acessório indispensável para guardar desde itens pequenos, como batom ou brincos, a livros e pecas do vestuário. Relatos históricos comprovam sua existência muito antes da Idade Media. As bolsas também fizeram historia nos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX e XX. E através da bolsa que, artistas como Paul Poiret, Gabrielle Chanel, Emilio Pucci, Mary Quant, e o consagrado Louis Vuitton, alcançaram o sucesso. E por meio da arte e da moda, a bolsa evoluiu ao longo das décadas: 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, e 90.

Não existe na história, referências de como seria a primeira bolsa. Mas desde o início dos tempos a comunicação já estava enraizada na vida humana e os povos primitivos já retratavam uma série de símbolos através das pinturas rupestres (pinturas em rochas). Esses povos registraram através dos desenhos seus costumes. Foram achados pinturas com imagens femininas com bolsa penduradas no braço. Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Como já haviam descoberto que a pele dos animais servia para a proteção do corpo, podem ter desenvolvido também um sistema de receptáculos para carregar e proteger suas caças.

Uma das primeiras citações sobre bolsa feminina, encontra-se na Bíblia, no livro de Isaías, capítulo 3:16, que diz:

Naquele dia tirará o Senhor os seus enfeites: os anéis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia-lua, os brincos, os braceletes, os vestidos, os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, os amuletos, as caixinhas de perfumes, os mantos, os xales, as bolsas, os espelhos as capinhas de linho e as tiaras.

(Essa palavras foram escritas entre os anos de 750 a.C.)

O Alforje– era um saco de couro que podia ser usado na cintura, nos ombros ou na sela dos animais. Foi a bolsa utilizada principalmente pelos homens para carregar alimentos ou dinheiro durante a Idade Antiga.

Por Kelly Betina Veronez
Fonte: Sinacouro

Colete Jeans

novembro 17, 2009

O colete jeans volta com tudo no verão 2010

O primeiro registro oficial é por volta de 1660, onde os coletes se tornaram uma peça obrigatória na indumentária dos nobres da corte do rei Charles II, na Inglaterra. Nessa época e até por volta de 1800, às peças eram confeccionadas em tecido brilhantes com bordados e brocados. No século XIX, os coletes foram se tornando mais sóbrios e passaram a ser feitos em tecidos lisos e com detalhes discretos. Nessa época, o colete tinha como papel destacar uma postura elegante e correta do homem. Com o passar do tempo, a peça foi se ajustando nas costas e mantendo o volume na parte superior, para destacar os ombros e os braços masculinos.

Inicialmente feito de alfaiataria, o colete era uma peça indispensável no vestuário masculino. A principal função dele era guardar o relógio de bolso, mas com a propagação de relógios de pulso, eles ficaram cada vez menos comuns.

Colete Jeans: Como usar

No fim do século 19, as mulheres adotaram a peça, que vestiam com saias e blusas. Mas a primeira pessoa que se aproveitou de peças masculinas para fazer moda feminina foi mademoiselle Chanel, nos anos 20, que sempre buscou uma moda mais clássica e confortável para as mulheres. Nos anos 1960, se tornou de vez parte do vestuário feminino. Já nos anos 70, os coletes eram feitos de materiais rústicos e couro e nessa época passaram a ter presença em guarda-roupas femininos também.

Na década de 70, a peça voltou em versões mais descontraídas, com estampas e em tecido acetinado, com bastante brilho. A partir dos anos 80, o jeans passou a ser utilizado na confecção de coletes para roupas infantis por seu material ser mais resistente, mas não teve destaque no cenário da moda.

Foi a partir dos anos 90 que ele voltou com força e foi incorporado de vez no guarda roupa feminino. Uma das responsáveis por esse fenômeno foi a top Kate Moss.

Hoje, o colete em jeans é uma forma descontraída de incrementar o visual com muito estilo, e mesmo sendo uma peça tradicional no guarda roupa masculino, são as mulheres que vem dando destaque à peça.

Veja o look

Por Rosanna Ramos
Fonte: Terra Moda

O Poder do Pretinho Básico

novembro 14, 2009

Há quem o considere o melhor amigo da mulher. Um vestido preto é sinônimo de elegância, sofisticação, poder e sensualidade. Um verdadeiro curinga no guarda-roupa feminino, pois combina com praticamente tudo e com qualquer ocasião. Oitenta e três anos depois de seu surgimento, este clássico da moda mundial ainda surpreende por sua versatilidade.

O primeiro pretinho básico foi criado por Gabriele Chanel, em 1926, e deve seu croqui publicado pela Vogue. O editor da revista ousou escrever uma espécie de profecia: “Vai se tornar o uniforme de toda mulher de bom gosto”. Começava, então, a revolução no mundo da moda.

Até os anos 20, a cor preta era restritamente usada por senhoras no período luto. Foi na década seguinte, que o look passou a ser usado com mais frequência. O início dos anos 30, foi marcado com a grande depressão mundial, gerada pelo crash da bolsa de valores de Nova Iorque, já o seu final com a 2ª Grande Guerra. Foi neste contexto, que as mulheres começaram a sair de casa para trabalhar. As roupas para o dia tornaram-se mais sérias, e o vestido preto se tornou um poderoso aliado para a nova mulher que surgia.

Em 1947, o pretinho básico se transformou com Christian Dior. O estilista francês inovou a ideia de Chanel, criando um vestido preto com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. O estilo se tornou o uniforme dos anos 50. Acabou assim, junto com a guerra, o modo simples e econômico de se vestir.

Entretanto, foi nos anos 60 e início dos 70, que o pretinho entrou de vez para a história da moda. Chique, usado por Jacqueline Kennedy, elegante e feminino no corpo de Audrey Hepburn, no filme Bonequinha de Luxo, de 1961. O modelo criado pelo estilista francês Hubert Givenchy para o filme, foi eternizado e até hoje é copiado.

Na década 80, ele foi considerado o salva-vidas fashion, após a moda psicodélica dos anos 70. Simples e elegante, a peça seria, mais uma vez, a roupa ideal para as mulheres que buscavam um espaço no mercado de trabalho – sem abrir mão da feminilidade.

A partir dos 90 anos, o desenvolvimento de novos tecidos deixou o vestido preto ainda mais versátil. Do modelo mais simples ao mais sofisticado, é prefeito para ser usado em todas as ocasiões e em todos os horários. Por tudo isso, o pretinho básico é o grande clássico da moda mundial.

Por Cristiane Serra